ROTARY CLUB SESIMBRA

BAÍA DE SESIMBRA

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Apoio à Escola Básica do 1.º Ciclo das Fontainhas. Projecto: Uma Escola de Esperanças





















Hoje dia 29 de Novembro, o Rotay Club de Sesimbra concluiu o seu Projecto de apoio à Escola Básica do 1.º Ciclo das Fontainhas, na freguesia da Quinta do Conde, uma das mais carenciadas do nosso concelho, e que enquadra no seu dia-a-dia lectivo, também uma faixa da nossa comunidade que se depara com várias privações.

O projecto consistiu na construção de um telheiro exterior, o qual abriga crianças e professores no acesso à Escola, permitindo também realizar no mesmo, algumas actividades de exterior. Em paralelo, foram recolhidos brinquedos e material pedagógico a serem entregues na Escola.

No dia 29, numa manhã bem chuvosa, foi realizada a visita junto destas crianças, de forma a dar por concluída a obra de construção do telheiro, e onde foram também entregues os brinquedos e materiais pedagógicos conseguidos, os quais incluíam três casas de brincar para o espaço exterior de recreio.

Esta foi uma forma que o Rotary Club de Sesimbra promoveu de proporcionar um melhor Natal a estas crianças e às suas famílias, a comunidade que dá expressão à missão desta Escola.

O valor global do projecto ficou nos 5.000,00 euros, e no mesmo estiveram presentes, entre instituições, entidades e particulares que apoiaram o Rotary Club de Sesimbra, quer na construção do telheiro quer na angariação de brinquedos: Fundação Rotária Portuguesa; Junta de Freguesia da Quinta do Conde, Policotovia, Farmácia Leão, Essilor, Espaço Sol, Zen Babies, Fascínio Healt Club, Bernardo José Vieira, Maria Teresa de Almeida, Artur Sequeira, Rui Pereira, José Fernando Dias, Família Marques Ferreira, Família Albuquerque, Modelo e Câmara Municipal de Sesimbra.

A todos o nosso sincero obrigado.

Cumprindo uma das ênfases presidenciais de Rotary, associada à Educação e Alfabetização, que o nosso apoio ajude a Escola Básica do 1.º Ciclo das Fontainhas a ser exemplo de AMIZADE e EDUCAÇÃO, um BERÇO de ESPERANÇAS para o FUTURO.

Conclusão das comemorações dos 600 anos do culto de N.ª Sr.ª do Cabo Espichel

No passado dia 26 de Novembro, decorreram na igreja de Nossa Senhora do Cabo Espichel, a sessão de encerramento das Comemorãções sobre os 600 anos do culto a Nossa Senhora do Cabo.
Neste evento, o Rotary Club de Sesimbra foi uma das entidades a quem foi entregue Certificado pela sua preciosa colaboração nas comemorações.





Estas, organizadas pela Câmara Municipal de Sesimbra, pela Confraria de Nossa Senhora do Cabo, tiveram no ano de 2010 a vigorante participação do nosso comp.º Carlos Sargedas, que dinamizou um conjunto diversificado de acções e eventos, que durante um ano deram nova vida ao santuário do Espichel.
De nossa parte, contou o comp.º Carlos com o Clube e sobretudo com os seus membros, desde o comp.º Luís Ferreira na organização das comemorações, aos comp.ºs Carlos Vidinha, Fidelino Pereira, José Martins, na realização do concerto Músicas pelo Espichel.

sábado, 27 de novembro de 2010

Palestra “A Justiça. Seu estudo e sua prática”, realizada pelo Dr. José Paulo Albuquerque (15/11/2010).

Sobre a justiça, mais como função do que como profissão, o orador salientou que a realidade testa a necessidade de uma e de outra. Esse teste de realidade pouco nos diz sobre o que seja a justiça, pois são a injustiça e a desigualdade que dominam os ainda possíveis equilíbrios das estruturas sociais. A justiça é assim necessária porque a sociedade é injusta e desigual. A magistratura torna-se necessária como modo de dar eficácia à linguagem da justiça ou de a administrar.

Incumbido de dizer o direito, um magistrado é como outro qualquer cidadão, que é considerado pelos outros como alguém independente e que está encarregado de pronunciar decisões justas e adequadas às circunstâncias particulares, função a que se acrescenta o monopólio da coerção ou o poder de impor uma decisão de justiça através do uso da força pública. Não basta pois o emblema igualitário da balança, o julgamento por divisão e justeza. Isso seria fácil. A tarefa torna-se difícil quando se tem que decidir por proporção face à desigualdade de quem se apresenta à justiça e a responsabilidade torna-se pesada se depois da balança se tem que usar a espada.

A legitimidade dessa função deriva tanto da imparcialidade, da independência, da autonomia ou liberdade e da competência técnica quanto dos padrões de conduta que sustentam a integridade moral, umas e outras condições de confiança na magistratura.
O étimo das palavras revela o seu segredo, embora a realidade teste o seu sentido e função. A magistratura não é apenas um magistério, derivando uma e outra palavra de magister, com o significado de «maior» ou de «mestre». É também um ministério, enquanto serviço público ou trabalho destinado ao povo, sintetizando-se no «magistrado» a harmonia da mestria ou capacidade de trabalho colocada ao serviço do povo.

A consciência actualizada dessa subordinação e desse serviço enquanto ministério, não permitindo a subversão do ordenamento jurídico, nem aconselhando o conformismo ao legalismo positivista, pode abrir o viés a um modo humanista de se ser administrador da justiça em nome do povo, descobrindo os dois caminhos e as duas verdades da lei, uma a letra ou verdade literal e outra o espírito ou a verdade subjacente.
Cientes das virtudes e defeitos da função de administrar a justiça em nome do povo, aceite a condição de polémica constante que envolve justiça e magistrados, a confiança que lhes sustenta o reconhecimento de imparcialidade e de independência ou autonomia depende sobremaneira da protecção que a sociedade lhes dispense. Mas, mais do que dispensar, é uma protecção que deve ser exigida, como também deve ser exigido que o magistrado se proteja, sobretudo pela observância do dever de reserva.

Mais do que nunca, os magistrados devem hoje ser reconhecidos. Um reconhecimento que se deve fazer mais pela autenticidade da sua conduta do que pela imagem má ou boa que deles se cria, mais pela imparcialidade das suas decisões do que pela polémica em que são lançados, mais pela justeza das decisões como fonte de afirmação ética do que pela mera técnica argumentativa ou retórica, mais pela reserva que se devem impor a si mesmos do que pela disputa de protagonismo e das luzes da ribalta, mais pela salvaguarda da dignidade do cargo do que pela paródia em que por vezes se transforma a sua avaliação pública. É um reconhecimento que remonta a sua legitimidade à metáfora do «moleiro de Potsdam» e que tem o actual significado de que a jurisdição se deve sujeitar à lei e tem sobretudo funções de garantia, independência, tutela de direitos fundamentais, se necessário contra-maioritariamente, mesmo em democracia, onde continua a haver o risco do totalitarismo da maioria.
Esse reconhecimento e protecção são devidos. Devem ser também merecidos. Devem ser praticados. Tudo em nome do povo, em nome do bom governo e em nome da justiça.

Palestra “Alimentação Saudável – Idade Adulta”, pela Dr.ª Marta Coelho (27/09/2010)

Ter hábitos alimentares saudáveis não significa fazer uma alimentação restritiva ou monótona. Pelo contrário, um dos pilares fundamentais para uma alimentação saudável é a variedade. Quanto mais variada for a sua selecção alimentar, melhor! Diferentes alimentos contribuem com diferentes nutrientes o que, potencialmente, enriquece o dia alimentar de cada pessoa.

Ao optar por hábitos alimentares mais saudáveis, não tem que abdicar daqueles alimentos menos saudáveis de que tanto gosta. O importante é que o consumo desses alimentos constitua a excepção e não a regra do seu dia a dia alimentar.
Produtos hortícolas, frutos, cereais e leguminosas são alimentos ricos em fibra, vitaminas, sais minerais e com baixo teor de gordura, por isso devem ser os “alimentos base” do seu quotidiano. Isto é, a maior parte das calorias que consome diariamente devem ser provenientes destes alimentos de origem vegetal.
Fazer uma alimentação saudável deve ser encarado como uma oportunidade para expandir o seu leque de escolhas e experimentar novos pratos, deste modo enriquece os seus hábitos alimentares e evita que a sua alimentação se torne rotineira e monótona.
Por outro lado, é fundamental procurar obter um equilíbrio entre a energia que se consome e a energia que se gasta, ou seja, não se deve consumir mais energia do que aquela que se consegue gastar, caso contrário haverá acumulação de gordura e aumento de peso! Assim, quanto menos energia gastar no seu dia-a-dia, menos calorias deve consumir, e vice-versa.
A alimentação, entre muitas outras funções, deve; assegura a sobrevivência do ser humano; fornece energia e nutrientes necessários ao bom funcionamento do organismo; contribui para a manutenção do nosso estado de saúde físico e mental; desempenha um papel fundamental na prevenção de certas doenças (ex. obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, certos tipo de cancro, etc.); contribui para o adequado crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes. Saber escolher e preparar os alimentos é fundamental para uma vida saudável e longa.

A apresentação proferida na Palestra, realizada no dia 27 de Setembro de 2010, teve como principal foco as necessidades de energia na idade adulta, isto é, os valores de energia médios aconselhados para adultos saudáveis, que variam, com o sexo, com o estilo de vida de cada pessoa, com o dispêndio em actividade física, entre outros.
Foi referido de igual forma que a alimentação na fase adulta é voltada, sobretudo, para uma nutrição defensiva, isto é, deverá incluir escolhas de alimentos saudáveis a fim de promover o bem-estar geral, um funcionamento adequado dos sistemas orgânicos durante todo o processo de envelhecimento.
Comer deve ser um prazer, mas não devemos esquecer que comer um bom pequeno-almoço, fazer uma alimentação variada e consumir frutas e vegetais são o segredo (já há muito sabido) de uma alimentação saudável.
COMER BEM NÃO É COMER MUITO, É COMER DE FORMA INTELIGENTE E SAUDÁVEL.